Cinco poemas de Airton Souza
para Itamar Vieira Junior e todas as orações aos carrascos salvo a ordem na estrutura das mãos [há sempre uma indivisível tragédia na precária estrofe de calcinar amanhã, o delicado amor entre nomes, ou madrugadas sem denúncias] para anotar doloridas citações dentro do peito ao tentar consolar a dormitada pedra desenhada em meu ombro a oração do carrasco, entre vírgula, reinventa, distante da suavidade, outras estações ancoradas na triste pátria ainda anônima no passado eito de meu rosto não são palatáveis o jeito de dizer: amor aprendi que o coração, em vez de lírico, suicida inteiros hectares no objeto flor permita deus, que amanhã o amor seja um latifúndio sem a imposição de provisórios dias apedrejados na temeridade dos calendários. para os mortos de Pau D’arco para os olhos estendidos no alpendre há essa casa aberta ao propósito do milagre & todos os no...